A MULHER EM ATENAS
Notas
barradas da maioria da vida pública/civil: a assembleia, concelho, como juri no tribunal - todas as instituições fundamentais da democracia ateniense.
as atividades principais na vida pública tinham a ver com a performance de rituais: agentes de culto, servindo como sacerdotisas, dedicadoras de estátuas, lamentadoras em funerais, as que levam os cestos em festivais.
Existiam alguns festivais organizados e voltados para mulheres
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Thesmophoria, em honra de Demeter e Korê (Persephone)
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Adonia, o luto a Adonis como companheiro de Afrodite.
participavam também em atividades religiosas que seriam de sexo misto, ou seja, para homens e mulheres
Juntamente com os riscos naturais do parte, as mulheres atenienses praticavam *infanticídio*; de acordo com Sarah Pomeroy, as meninas tinham mais probabilidade de serem mortes que os meninos.
As raparigas atenienses não recebiam educação formal; em vez disso, as mães ensinavam-lhes habilidades domésticas que seriam necessárias para cuidar do lar.
Casavam cedo (a começar nos 14? Platão sugeria que fosse aos 18) com homens bem mais velhos (Segundo Platão, 30/35 seria o ideal)
Antes dos 14, estavam sob a guarda do relativo masculino mais próximo, normalmente o pai, que seria também responsável pela escolha do seu eventual marido; a mulher não tinha qualquer poder de decisão neste aspeto.
Já que o casamento ateniense se preocupava com a produção de crianças que pudessem herdar a propriedade da família, as mulheres por vezes casavam com familiares. Isto era especialmente o caso de mulheres sem irmãos (epikleroi), cujo familiar mais próximo seria o melhor candidato a casar.
A maioria do que sabemos sobre as vidas das mulheres atenienses são provenientes de fontes literárias, cerâmica, etc, mas maioritariamente as que nos chegam são da autoria de homens que têm um ponto de vista enviesado contra as mulheres.